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terça-feira, 11 de outubro de 2011

A Hipertensão Arterial e o Diabete Melito na Saúde do Trabalhador

Por: Ketlen Andressa. Acadêmica do III período do curso de Medicina da UNIR e bolsista do PET ST- USF Ernandes Índio. Orientada pela tutora: Drª. Janne Cavalcante Monteiro e pelas preceptoras: Drª Keylla e enfermeira Lívi

Olá pessoal,

      Sabemos que a Hipertensão Arterial (HA) e o Diabete melito (DM) são problemas de grande relevância para a saúde pública no Brasil. Isto acontece, pois ambas as doenças possuem elevada incidência na população brasileira e ,além disso, aumentam o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares e, em conjunto, da síndrome metabólica.
      Devido a todos estes agravantes, no dia 22 de Setembro de 2011, duas integrantes do PET ST da USF Equipe do Ernandes Índio (Ketlen  e Laíse) realizaram uma conversa com o grupo do Hiperdia abordando a relação da HA e da DM com o trabalho. 

Mas afinal qual a relação da HA e da DM com a Saúde do Trabalhador?

      De acordo com MARTINEZ & LATORRE (2006): Os homens com idade média de 41 aos 50 anos possuem maiores chances de desenvolverem a HA, mas claro, associando-se com estresse intenso no trabalho, sedentarismo, tabagismo, consumo diário de bebida alcoólica, excesso de peso e alterações no colesterol.

      Ainda segundo os mesmo autores, os fatores de risco associados ao desenvolvimento da DM são os mesmos  apresentados acima na HA.

      Ou seja, percebe-se que ambas as doenças estão associadas ao trabalho devido ao estresse que este acarreta e aos hábitos de vida dos trabalhadores. Muitas vezes o tabagismo e o abuso de bebidas alcoólicas tornam-se mecanismos de escape para o estresse da rotina de trabalho. A falta de tempo é outro agravante, pois leva ao sedentarismo e a uma má-alimentação, que a longo prazo, pode acarretar em obesidade, aumento do LDL ("colesterol ruim") e do colesterol total. 

Mas, então, o que fazer para evitar que o  trabalho me adoeça?

  1. Invista em  uma alimentação saudável, com frutas, verduras e o consumo de pelo menos 2 litros de água   por dia.   
  2. Pratique exercícios, eles são essenciais para o controle do peso e consequentemente da HA e DM.  Uma caminhada de 30 minutos três vezes por semana é de grande importância.
  3. Combata o tabagismo e evite o abuso de bebidas alcoólicas.
     4.  Controle o seu estresse, aqui vão algumas dicas: do SESI- Indústria Saudável: 
  • Pergunte-se: O que me estressou e o que está me estressando?
  • Como eu posso evitar esses eventos estressores ou minimizar o seu poder sobre mim?
  • Tenha uma vida saudável: Procure alguma atividade física, outras atividades de lazer (pescar, ir ao cinema, almoçar com a família, etc) ou até mesmo um psicólogo.
  • Respeite o limite do seu corpo, sua saúde vem em primeiro lugar.
  • Administre o seu tempo.
  • Desligue-se dos problemas nas horas de lazer.
  • Faça atividades que lhe dão prazer.
  • Relacione-se com as pessoas, converse, sorria.
  • Durma bem e o suficiente para o seu descanso.
      Espero que vocês tenham gostado das dicas e procurem colocá-las em prática. Lembrem-se: " O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a sua saúde a qualquer outra vantagem" Arthur Schopenhauer

      Seguem abaixo algumas fotos da conversa com o grupo do Hiperdia na Igreja Corpo de Cristo e Missão (Porto Velho/ RO):






Referências Bibliográficas: 

MARTINEZ, M. C. & LATORRE, M. R. D. O. Fatores de risco para hipertensão arterial e diabete melito em trabalhadores de empresa metalúrgica e siderúrgica. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Vol. 87, nº4. São Paulo. Oct. 2006.

SESI. Stress. Dicas de Saúde. Disponível em : http://www.sesisp.org.br/home/2006/saude/dicas4.asp . Acesso em: 11 de out.2011.




               

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Grupo Pet Saúde do Trabalhador visita Grupo de Planejamento Familiar

Grupo: Bruna Andrade, Filipe Azevedo, Francisco Falchetti, Carla e Mary
Acadêmicos de Medicina, Psicologia e Educação Física da Universidade Federal de Rondônia e pesquisadoras-bolsistas do PET/ST-UBS: Ernandes Índio 
Preceptoras: Enfermeira Aracelly e Doutora Francinelly
Orientadora: Janne Monteiro Cavalcante

Olá pessoal 

              O grupo Pet Saúde do Trabalhador continua trabalhando para divulgar e prevenir as doenças laborais. No mês de agosto foi realizado o acompanhamento do grupo de Planejamento Familiar da Unidade Ernandes Índio. Na ocasião foi possível tirar dúvidas e realizar um diálogo informal sobre a saúde do trabalhador e em como melhorar o ambiente de trabalho, afinal a informação é a melhor forma de se prevenir!
  



Contato
Bruna Andrade
Voluntária do PET- Saúde do Trabalhador
Medicina
Universidade Federal de Rondônia
E mail: brunacdeandrade@gmail.com



domingo, 11 de setembro de 2011

Caso de Dermatose Ocupacional acompanhado em UBS-Pedacinho de Chão.

Por: Aline Martins e Luena Braz. Acadêmicas da Vº período de Medicina da Universidade Federal de Rondônia e pesquisadoras-bolsistas do PET/ST-UBS: Pedacinho de Chão. Orientadas pela Tutora: Drª. Janne Monteiro e pela Receptora: Drª Maísa.


Em Agosto deste ano, em acompanhamento da reunião de grupo do HIPERDIA da Unidade Básica de Saúde Pedacinho de Chão, as alunas bolsista do projeto PET/Saúde do Trabalhador-UBS-PC (Aline Martins e Luena Braz) observaram um usuário com dermatite adquirida em atividade laboral.
Este tinha em seu pé direito uma lesão diagnosticada previamente como dermatite causada por exposição dos pés a produtos químicos (detergentes e sabão) que o mesmo aplicava na atividade de limpeza que exercia em uma indústria de Porto Velho-RO. Este trabalhador alegou não usar EPI’s (equipamentos de proteção individual) durante sua função laboral, justificando a exposição indevida aos produtos, a qual provavelmente acarretou na dermatite em questão.
As dermatoses ocupacionais, em muitos dos países em desenvolvimento, correspondem como o agravo mais comum para a saúde dos trabalhadores, sendo que as dermatoses são caracterizadas por alterações da pele, mucosas e anexos diretamente relacionados por agentes inerentes à atividade profissional do trabalhador. (ALI, 1998)
Segundo Ali (1998), o termo dermatose é amplo demais, pois envolve tudo o que possa ocorrer na pele da pessoa. A dermatite é considerada uma dermatose ocupacional proveniente do ambiente de trabalho da pessoa, seja de forma direta ou indireta, sendo que esta doença não atinge somente a pele, mas também pode atingir cabelos, mucosas e unhas.
Assim, a dermatite de contato, que é uma das formas de dermatite, ocorre na área de contato da pele do trabalhador com a substância nociva. A substância química que entrou em contato com a pele do operador pode ser irritativa ou alérgica, o que causará dermatites irritativas e alérgicas respectivamente na pele agredida.
No Brasil, as dermatoses ocupacionais ocorrem em maior número na construção civil e em segundo lugar nas indústrias metalúrgicas, sendo que estas têm maiores incidências em empresas de pequeno porte, onde não são utilizados muitas vezes os EPI’s adequados para cada ambiente de trabalho, ou ainda os mesmos são utilizados sem conhecimento de forma errônea (Ali, 1998). 
De acordo com Perez (1998): “algumas medidas preventivas podem ser tomadas para se prevenir contra as dermatoses ocupacionais, sendo que a principal é de se evitar o contato da pele com os agentes dermatógenos. Também podem ser listadas as seguintes medidas:

a-) Realizar a limpeza imediata da área atingida por qualquer um agente dermatogênico, a fim de se evitar a ação irritante que os mesmos podem criar para o tegumento;

b-) Prezar sempre pela manutenção e limpeza do vestuário, substituindo-o se atingido por qualquer agente químico;

c-) Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Segundo Ali (1998), no caso dermatose ocupacional ser uma dermatite alérgica de contato, a substância que está agredindo a pele do trabalhador deve ser se possível retirada do processo de fabricação.

Para facilitar o diagnóstico das dermatoses, os médicos do trabalho devem adotar algumas regras segundo (Ali, 1998), como:
·         “Tentar conhecer sempre os agentes químicos que são utilizados pelos trabalhadores, sabendo seu nome comercial e sua fórmula;

• conhecer a concentração utilizada do produto dentro da empresa;
conhecer os agentes químicos potencialmente causadores de dermatoses.”

         O grau em que a dermatite ocupacional do paciente estava quando se consultou chamou a atenção da médica Drª Maísa, pois estava avançada, com bordos irregulares, expansiva e ulcerada. Em vista disso, vemos a necessidade de familiarizar os trabalhadores brasileiros com as características de uma dermatite para que reconheçam precocemente o agravo e procurem o quanto antes um unidade básica para receber tratamento e orientações.

 Como medida de proteção a médica da Unidade Drª Maísa e nós alunas do PET/ST instruímos o usuário a usar botas de borracha e meias mais grossas para proteger os pés do contato excessivo com o produto químico.

Não conseguimos liberação da foto deste caso, por isso segue abaixo uma foto ilustrativa de uma dermatose de contato causada por um chinelo de dedo (caso divulgado pelo blog: confortoequilibrio.blogspot.com.  url:

FOTO ILUSTRATIVA DE UMA DERMATOSE DE CONTATO.












PEREZ, J. C. F. (1998) - Cremes protetores para a pele. Revista Meio Ambiente Industrial. Ano III, edição 14, nº 13, Editora Tocalino, julho/agosto, p. 63-65.
ALI, S. A. (1982) - Diagnóstico e prevenção das dermatoses ocupacionais na indústria metalúrgica. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, nº 40, vol. 10, out./nov./dez., p.22-25, ISSN 0303-7657.

sábado, 10 de setembro de 2011

Dor nas costas


 “Não é uma doença por si só, mas um sintoma. Seu aparecimento indica que algo está errado em algum lugar, embora nem sempre seja claro exatamente o quê.”   


Olá caro leitores!
 Hoje vamos falar sobre um problema que acomete a maioria das pessoas em algum momento ou outro, a dor nas costas. Em geral, trata-se de um problema desagradável e incômodo, causado por algum tipo de stress mecânico ou dano local, que melhora rapidamente. A postura inadequada, o stress excessivo e os problemas de desgaste podem ser, parcialmente, responsáveis. Ela afeta ambos os sexos e todas as idades, das crianças aos idosos, mas é mais prevalente nos anos intermediários.
A dor nas costas é uma das razões mais comuns pelas quais os indivíduos precisam se afastar do trabalho, especialmente em indústrias de trabalho manual pesado. Os trabalhadores da indústria da construção e os enfermeiros, que com freqüência se encarregam de levantar muito peso em posições incômodas, estão especialmente vulneráveis. É necessário um extenso treinamento para não submeter as suas costas a um stress excessivo.
Dicas para proteger as suas costas:

·       Quando estiver em pé, mantenha as costas retas, o rosto voltado para a frente e evite “se largar”;
·       Quando estiver trabalhando em uma bancada, verifique se ela está alta o suficiente para você se manter ereto, com uma postura adequada e confortável para trabalhar;
·      Manter-se parado na mesma posição por um longo período é uma causa importante de dor e rigidez, portanto evite ficar muito tempo parado.
·      Evite usar saltos altos;
·      Evite sentar-se em um banco com a coluna curvada para a frente;
·      Procure se sentar com as costas retas, mantendo a curvatura natural da sua coluna e os dois pés apoiados no chão;
·      Nunca carregue nada que seja pesado demais para você. Sempre mantenha os objetos perto do seu corpo e tente manter as cargas bem distribuídas;
·       Mantenha-se em boa forma.

Isso são algumas dicas para melhorar seu dia-dia leitores, todavia nunca se esqueça que é necessário ir ao médico regularmente para o mesmo avaliá-los!
Muito Obrigado!

Att,
Laíse Rondon Lopes - Acadêmica do curso de medicina da Universidade Federal de Rondônia.



Fonte: SMITH, TONY. Guia da saúde familiar- dor nas costas. Istoé. Grupo de Comunicação Três S.A : Rio de Janeiro, 1999. 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Stress no trabalho atinge 7 a cada 10 brasileiros. Você é um deles?


Estresse e o trabalho

EstresseDepois de pesquisas recentes, que dizem que o estresse atinge 70% (setenta por cento) dos trabalhadores brasileiros (uma delas realizada pela Isma – International Stress Management Association), é preciso perguntar: “será que o trabalhador brasileiro tem condições de realizar as tarefas que lhe são passadas, e será que o seu trabalho lhe proporciona condições favoráveis [...]

Antes vamos trabalhar com dados: esse índice, de 70% (setenta por cento), é semelhante ao índice dos Estados Unidos e da Inglaterra. Ou seja, não é só aqui que esses dados são alarmantes. O estresse está presente no cotidiano da maioria das pessoas empregadas do mundo. Razões para isso? São várias.

Além do estresse do trabalho, que envolve competitividade, obrigação de se aprender sempre mais, de se atualizar, de tentar ser sempre o melhor, de sofrer pressão de superiores ou de instituições maiores, de possuir enorme responsabilidade, dentre outros, o empregado também convive com o estresse de sua vida social. Estresse esse que envolve segurança (própria e da família), as exigências culturais e sociais, a própria manutenção familiar, entre outros.
Tudo isso é somado, e a carga que uma pessoa pode aguentar, é excedida em vários multiplicadores.

Sintomas do Estresse:
Físicos:
  • Indigestão;
  • Dores de cabeça;
  • Alergias;
  • insônia;
  • Mudança de apetite;
  • Esgotamento físico;
  • Gastrite;
  • Taquicardia;
  • dentre outros.
Psicológicos:
  • Memória fraca;
  • Desmotivação;
  • Autoritarismo;
  • Introspecção;
  • Isolamento;
  • “Tiques Nervosos”
  • dentre outros.
Com os sintomas citados acima, podemos ver que o estresse é bastante prejudicial em uma carreira profissional, e que deve ser tratado com afinco por ambas as partes (empresa e funcionário).

Em uma outra pesquisa, realizada na Grã-Bretanha, diz que os estressados faltam mais ao trabalho. Também diz que o estresse é maior em pessoas que passam mais tempo no mesmo emprego. Tiramos algumas conclusões: o estresse é inimigo do rendimento e consequentemente é maléfico à empresa e ao funcionário.

Pensando assim, empresas modernas estão tentando minimizar esses sintomas, criando um ambiente mais agradável, com técnicas que variam entre relaxamento e até ginástica. Existem outros programas que visam mudanças físicas no ambiente de trabalho, como a criação de uma área de convivência, criação de programas para a convivência, diminuição de divisórias, dentre outros.

O combate ao estresse é essencial, tanto para a empresa quanto para o funcionário. A empresa quer um empregado produtivo sempre. O funcionário quer um ambiente agradável sempre. O lucro e a saúde devem andar juntos.

este artigo foi disponibilizadono site :http://www.esteticabr.com/estresse-e-o-trabalho/  em:03/08/2011




Atualização feita por:  Aline Élen Martins Canavez,  acadêmica de medicina da Universidade Federal de Rondônia e bolsista do projeto do Governo Federal- PET/ Saúde do Trabalhador. Orientado e realizado por: Dra. Profa: Janne Monteiro.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Retornando as atividades!!!

Boa tarde caros leitores!!!
Depois de um longo tempo em falta por aqui retornaremos nossas postagens afim de divulgar nossas atividades petianas cotidianas. Esse longo tempo ausente não foi em vão. Reformulamos nosso projeto e agora temos novos instrumentos de trabalho. Depois da constatação da carência do aprendizado médico sobre a tão importante saúde do trabalhador o foco do projeto agora se voltou para a implementação da disciplina de Saúde do Trabalhador no curso de Medicina da nossa nossa Universidade Federal. Plantamos hoje a semente para no futuro vermos essa área tão menosprezada hoje sendo completamente implementada no SUS conforme é preconizado. Dando início a nossas atividades, hoje fizemos a apresentação do projeto a toda a equipe de trabalho da UBS Ernandes Índio, afinal precisamos trabalhar em conjunto! Percebemos bastante empenho dos trabalhadores, inclusive de outras equipes que não a da nossa preceptoria. Firmamos o compromisso de dialogar constantemente sobre usuários com possíveis risco de padecimento pelo trabalho. Abaixo segue algumas fotos dos alunos que participaram da atividade de hoje (Bruno, Gabriel, Laíse, Ketlen) em conjunto com a Dra Keyla.




Agradeço a att de todos, 
Gabriel Scalon

sábado, 19 de fevereiro de 2011

11 agravos na saúde do trabalhador

Bom Dia pessoal!!!
Hoje, estamos apresentando a todos uma palestra feita no dia 16 de dezembro de 2010, numa escolinha no bairro Esperança da Comunidade, realizado pelos alunos do PET- Saúde da Unidade Ernandes Índio, cujos membros são: Amanda Bissoli, Bruna Caroline, Ana Carolina Bogoevich, Gabriel Scalon, Francisco Falchetti, Larissa e Luena Braz. Além deles, no dia contamos com a participação do membro: Filipe, que participa do Pet, porém em outra unidade, que chama Pedacinho de Chão. A palestra teve como público alvo os moradores da região e os ACS. Então, em uma tarde tivemos a oportunidade de mostrar de maneira simples via slides e práticas, os agravos mais importantes que a PORTARIA Nº 777/GM Em 28 de abril de 2004, realizou, que são os chamados 11 agravos à saúde do trabalhador. Cada membro do trabalho procurou evidenciar de maneira sucinta um pouco de cada agravo, chamando atenção para a solução, ou seja existe o agravo, e como fazer para evitá-lo? Nosso grupo foi um sucesso, e no final fechamos com uma comemoração entre os participantes.



Temas como: Saúde Mental, Dermatites Ocupacionais, Lesões por esforço repetitivo, intoxicações e outros.




Luena Braz de Novais Neves







domingo, 30 de janeiro de 2011

Lesões por Esforço Repetitivo


Boa noite pessoal, 

O objetivo desse blog é esclarecer uma pouco sobre a Saúde do Trabalhador, que é um assunto deixado um pouco de lado tanto pelos profissionais da área, quanto pelos próprios usuários. 
As atualizações serão constantes e os comentários serão respondidos na medida do possível. Qualquer dúvida ou sugestão serão bem vindas =D.

Você sabia que algumas doenças têm relação direta com seu trabalho? Essas são as chamadas Doenças Ocupacionais

As principais causas são:
- movimentos repetitivos e posturas incorretas
- carga física ou mental excessivas
- situações de estresse elevado e continuado.
As doenças ocupacionais são causadas por atividades do trabalho que realizamos e que causam danos ao nosso corpo.

A partir disso, escolhi um tema interessante, As Lesões por Esforço Repetitivo (LER).

Lesões por Esforço Repetitivo (LER/DORT) que são alterações nos músculos, tendões, nervos e articulações. São agravadas com a falta de pausas para a recuperação do corpo. Ela acontece em três estágios:


Você pode Evitar ou Diminuir esses danos com medidas simples como:


  • Em casa, ao acordar, se espreguice, isso é um ótimo alongamento! Repita esse movimento algumas vezes no durante o dia. 
  • Procure fazer outros exercícios físicos
  • Não segure um objeto na mesma posição por muito tempo
  • Carregue e Levante objetos usando as duas mãos, assim o peso se distribui melhor.
  • Ao se agachar dobre os joelhos, principalmente se for para pegar objetos pesado
  • Reveze tarefas para interromper a repetição dos mesmos movimentos 
  • Evite ultrapassar muitas horas de trabalho repetitivo por dia e dê pequenas pausas durante o dia. Ex: manicure, digitador, etc.
  • Se você trabalha em uma postura fixa, procure mudar de posição sempre que puder.
  •  

Fique atento aos sinais que seu corpo dá de cansaço e fadiga. Caso esteja com algum problema, procure seu médico.


Se você vive este problema ou conhece alguém que o possui, entre em contato com a gente. Estamos a disposição para dúvidas e críticas. 




Bruna Andrade: brunacdeandrade@gmail.com